15 de janeiro de 2010

Cruz Vermelha envia ajuda ao Haiti

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) enviará nesta quinta-feira 40 t de medicamentos e material médico ao Haiti para socorrer os milhares de feridos do terremoto de terça, afirmou um porta-voz da organização.

As 40 t prontas para partir em um avião incluem equipamentos especializados, que permitem atendem 10 mil pessoas durante três meses.

Uma equipe de 11 membros da CICV encarregados de localizar famílias separadas também partiu de Genebra nesta quinta com destino a Porto Príncipe. O CICV também vai enviar nos próximos dias especialistas encarregado do tratamento e identificação de corpos.

Da mesma maneira, está sendo organizada uma página na internet destinada a ajudar os haitianos a retomar contato com seus familiares.

Terremoto


Um terremoto de magnitude 7 na escala Richter atingiu o Haiti nessa terça-feira, às 16h53 no horário local (19h53 em Brasília). Com epicentro a 15 km da capital, Porto Príncipe, segundo o Serviço Geológico Norte-Americano, o terremoto é considerado pelo órgão o mais forte a atingir o país nos últimos 200 anos.

Dezenas de prédios da capital caíram e deixaram moradores sob escombros. Importantes edificações foram atingidas, como prédios das Nações Unidas e do governo do país. No entanto, devido à precariedade dos serviços básicos do país, ainda não há estimativas sobre o número de vítimas fatais nem de feridos. O Haiti é o país mais pobre do continente americano.

Pais de Madeleine acusarão ex-policial de violar segredo de Justiça


Os pais de Madeleine McCann, a menina britânica que desapareceu em Portugal em 2007, acusarão o ex-inspetor de Polícia português Gonçalo Amaral de violar o segredo de Justiça ao reproduzir em um livro detalhes da investigação antes de a mesma ser concluída.
A advogada do casal McCann, Isabel Duarte, fez hoje o anúncio durante a terceira sessão do processo que seus clientes abriram contra Amaral para proibir definitivamente a venda do livro "Maddie, a Verdade da Mentira" (2008).

No livro, o ex-policial envolve os pais de Madeleine em seu desaparecimento.

Para a advogada, Amaral acabou o livro - já retirado de circulação cautelarmente por um tribunal luso - dias antes de o Ministério Fiscal arquivar o caso, em 29 de julho de 2008.

"Ele divulgou fatos e não estava autorizado a isso", concluiu a advogada na reta final do processo, cujas alegações finais estão previstas para fevereiro próximo.

O Palácio de Justiça de Lisboa recebeu durante três dias várias testemunhas de defesa e contou com a presença de Kate e Gerry McCann, que insistiram em seguir buscando a menina.

"Não há absolutamente nenhuma prova de que Maddie esteja morta", declarou aos jornalistas Gerry na quarta-feira, depois dos testemunhos de três membros da Polícia Judiciária de Portugal que aprovaram tais suspeitas.

Gerry ressaltou que "o mais importante" é que o promotor entendeu que não existem provas sobre a morte da menina e lembrou a impossibilidade de demonstrar o envolvimento dele e sua mulher, como relata o livro de Amaral.

O litígio entre os McCann e Gonçalo Amaral também envolve o vídeo com o título homônimo do livro e que se baseia em um documentário transmitido pelo canal português "TVI", onde é divulgada a tese do ex-inspetor.

Além disso, os pais da menina esperam as datas para outro julgamento contra Gonçalo Amaral devido a declarações que consideram difamatórias e pelas quais pedem 1,2 milhão de euros de indenização.

Fonte: www.yahoo.com.br