30 de março de 2010

Conheça um pouco da obra de Renato Russo, que faria 50 anos em 2010


O ano de 2010 marca o cinquentenário do músico Renato Russo, ex-líder da banda Legião Urbana. Apesar de ter morrido vítima da AIDS em outubro de 1996, aos 36 anos, a obra de Renato permanece viva nas rádios e toca-discos de todo o Brasil.

Renato Manfredini Júnior nasceu na cidade do Rio de Janeiro no dia 27 de março de 1960. Se mudou para Brasília em 1973 e em 1978 começou sua carreira musical, quando formou ao lado de amigos o grupo punk Aborto Elétrico. Após quatro anos de existência o conjunto se separou. Enquanto parte dos integrantes formou a banda Capital Inicial, Renato passou um curto tempo se apresentando sob a alcunha de "O Trovador Solitário". Logo em seguida formou a Legião Urbana. A banda ficou na ativa por 14 anos, lançou um total de 13 discos e vendeu mais de 20 milhões de cópias. O trabalho solo de Renato rendeu quatro álbuns, sendo que dois deles foram lançados de maneira póstuma.

Confira a seguir algumas das canções que fizeram de Renato Russo um dos maiores poetas do rock nacional.

"Será"
Esta música apresentou a Legião Urbana ao rock nacional. É considerada um dos grandes clássicos da música brasileira em todos os tempos.
http://www.youtube.com/watch?v=P6MMDnEoYn8



"Tempo Perdido"
Abordagem sobre dramas da juvenis era uma das principais características do estilo de composição de Renato Russo.
http://www.youtube.com/watch?v=059HEaYRve0



"Meninos e Meninas"
Através desta canção, lançado no disco "As Quatro Estações", de 1989, Renato Russo fala de maneira explícita sobre sua bissexualidade.
http://www.youtube.com/watch?v=zjToBc9yGaE


"Perfeição"
Com uma poesia ácida, Renato redigiu versos que de forma apocalíptica chamam atenção para a situação que o país atravessou naquele começo de década de 1990.
http://www.youtube.com/watch?v=eaU7OsIdjUc

Tire suas dúvidas sobre prevenção e tratamento da nova gripe

Assim como ocorre na gripe comum, a maioria dos casos de gripe suína apresenta quadro clínico leve e quase 100% evoluem para a cura. A taxa de letalidade média, nas duas situações, é de 0,5%. Toda a mobilização em torno da nova gripe se justifica porque o vírus A (H1N1) é novo e ainda não há pesquisas científicas definitivas sobre suas características. Por isso, a prudência manda acompanhar sua evolução passo a passo. O principal risco associado à doença é uma inflamação severa dos pulmões, que pode levar à insuficiência respiratória. Confira abaixo as orientações gerais para lidar com a nova gripe.

É possível prevenir a doença?
Sim. Cubra a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar e jogue o lenço no lixo após o uso. Lave bem as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar. Você também pode usar produtos à base de álcool para limpar as mãos. Evite tocar os olhos, boca e nariz, porque os germes se espalham desse modo. Não compartilhe objetos de uso pessoal, como copos, pratos e talheres. Evite contato próximo com pessoas doentes. Alimente-se bem.

Quais sintomas indicam que eu posso estar com a nova gripe?
Febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza.

O que eu devo fazer se estiver sentindo isso?
Procure seu médico ou vá a um posto de saúde rapidamente.

O que eu NÃO devo fazer?
Não deixe passar 48 horas do início dos sintomas sem fazer nada. Não recorra à automedicação nem fique em casa tomando chazinho. Também não fique obcecado pela ideia de fazer a todo custo o teste para confirmar se você tem o A (H1N1) ou não. Médicos e hospitais vão tratá-lo, independentemente da confirmação laboratorial. Eles vão se orientar pelos sintomas, não pelo teste do H1N1. Também não corra para um hospital se você não está com os sintomas descritos. Muitos hospitais ficaram lotados recentemente com o assédio de pessoas que não tinham nem gripe comum. Evite todos esses extremos. Não há razão para pânico.

A nova gripe é parecida com a comum?
Sim. Na gripe comum, a maioria dos casos apresenta quadro clínico leve e quase 100% evoluem para a cura. Isso também ocorre na nova gripe. Em ambos os casos, o total de pessoas que morrem após contraírem o vírus em todo o mundo é, em média, de 0,5%. Como cerca de 30% dos que pegam gripe (de qualquer tipo) não apresentam sintomas, e nem todo mundo vai ao médico para relatar a infecção, a porcentagem real de mortos é ainda menor.

Mas se a nova gripe é parecida com a gripe comum, porque tanta mobilização?
Porque o vírus A (H1N1) é novo e ainda não se sabe tudo sobre suas características. É obrigação das autoridades de saúde e da comunidade científica acompanhar de perto a situação. A nova gripe pode afetar gravemente pessoas com sistema imune mais forte, ao menos em certos casos. O principal risco associado à doença é uma inflamação severa dos pulmões, que pode levar à insuficiência respiratória, ou seja, incapacidade de respirar direito.

O que indica agravamento do quadro clínico?
Frequência respiratória superior a 25 respirações por minuto, dores no peito, pressão baixa, dedos das mãos e dos pés arroxeados, confusão mental, sinais de desidratação.

Quem faz parte do grupo de risco?
Maiores de 60 anos de idade, menores de 2 anos, gestantes, pessoas com diabete, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, com deficiência imunológica (como pacientes com câncer ou em tratamento para Aids) ou com doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como anemia falciforme.

Se há agravamento ou eu faço parte do grupo de risco, o que acontece?
Você será encaminhado pelo seu médico ou pelo posto de saúde a um dos 68 hospitais de referência para tratamento de casos que inspiram mais cuidados. Essas unidades prepararam 900 leitos com isolamento adequado para atender aos doentes que necessitem de internação. O agravamento do quadro NÃO significa que ele vá ser fatal. Mesmo nos casos graves, a maioria dos pacientes sobrevive.

Quais os critérios de utilização para o remédio contra a nova gripe?
Só os pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas desde o início dos sintomas e as pessoas com maior risco de apresentar quadro clínico grave serão medicados com o remédio específico.

Isso é feito porque o medicamento está em falta?
Não. O objetivo é evitar o uso desnecessário e uma possível resistência ao medicamento. O Ministério da Saúde mantém estoque suficiente de medicamento para tratamento dos casos indicados. Além de comprimidos para uso imediato, há matéria-prima para produzir mais 9 milhões de tratamentos.

O vírus, se infectar grávidas, pode causar problemas de desenvolvimento em fetos?
Não. O grande problema enfrentado por uma grávida é a relativa debilidade do sistema de defesa de seu organismo na comparação com o de outras pessoas. É por isso que grávidas fazem parte do grupo de risco para complicações pela nova gripe.

Quem pega a gripe uma vez pode ser infectado por ela novamente mais tarde?
Não. O organismo cria defesas contra o vírus. No entanto, se houver uma mutação significativa no subtipo do vírus, alterando as características que o agente causador da doença usa para invadir o organismo, é como se fosse uma nova onda de gripe – e aí a doença pode se apresentar de novo.

O vírus A (H1N1) tem “transmissão sustentada” no Brasil? O que isso significa?
Que o contágio no Brasil não está mais vinculado a alguém que viajou e foi infectado pelo vírus ao exterior ou ao contato com quem viajou e foi infectado pelo vírus. Era essa a situação entre 24 de abril, data do primeiro alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS), até o dia 15 de julho. Agora o vírus circula pelo país, de forma constante e ininterrupta. Ele não é mais “importado”.

A OMS declarou que há uma “pandemia” da nova gripe. Isso significa que haverá alto grau de mortalidade?
Não. O termo “pandemia” só indica que o vírus se espalhou em vários continentes e se transmite de forma sustentada, ou seja, sem interrupção da cadeia de transmissão no horizonte.

Qual a origem desse vírus?
A gripe A (H1N1), também chamada de gripe suína, é uma doença respiratória causada por um vírus influenza tipo A cujos "ancestrais" causam regularmente crises de gripe em porcos. Ocasionalmente, o vírus vence a barreira entre espécies e afeta humanos. O vírus da gripe suína clássica foi isolado pela primeira vez num porco em 1930. Desde então, o patógeno sofreu novas recombinações e se tornou mais capaz de infectar pessoas.